Dos aspetos negativos, destaco a gravidade da situação, as pessoas doentes e a privação de ver os nossos familiares e amigos, dos quais sentimos tantas saudades. Também temos mais tendência para passar muito tempo em frente a dispositivos eletrónicos, quer seja durante as aulas, que agora são através destes meios, quer seja quando estamos aborrecidos e não temos nada para fazer.
No entanto, passamos muito tempo com a nossa família mais próxima, o que pode fortalecer os laços entre todos. Como estamos muito tempo em casa, podemos experimentar coisas que, geralmente, no dia a dia não temos tempo ou oportunidade de fazer: cozinhar, ajudar nas tarefas domésticas, aprender a desenhar, ler livros sobre assuntos que consideramos interessantes…
É engraçado pensar em como, de repente, se tornou tão entusiasmante sair à rua para deitar fora o lixo ou simplesmente estar num espaço exterior.
Felizmente existem pessoas a quem podemos chamar “heróis”, que, todos os dias, enfrentam este vírus para tratar da saúde dos outros e cuidam dos que estão sós e precisam de ajuda. Trata-se dos médicos e dos enfermeiros que salvam vidas, dos voluntários que entregam a quem necessita alimentos e bens essenciais para o quotidiano, entre tantos outros.
Espero que o mundo volte rapidamente ao normal, mas sei que nunca mais serei a mesma.
Maria do Carmo Alves Ribeiro | 7.º