24 a 26 de julho – afixação das turmas para o ano letivo
12 setembro – Início do ano letivo para os 1º, 5º, 7º e 10º anos (só manhã)
13 setembro – Aulas para todos os anos (só manhã)
17 dezembro – Final do 1º período
06 janeiro – Início do 2º período (Atendimento de pais)
03 a 07 março – Interrupção letiva do Carnaval
04 abril – Final do 2º período
22 abril – Início do 3º período
06 junho – Final do 3º período para os 9º, 10º, 11º e 12º anos
12 junho – Final do 3º período para os 5º, 6º, 7º e 8º anos
27 junho – Final do 3º período para o 1º ciclo
Professor dos Salesianos de Lisboa
Acredito que as escolas são “casas disfarçadas de escolas” e as casas são “escolas disfarçadas de casas” onde vivem “famílias disfarçadas de turmas” e “turmas disfarçadas de famílias”, ambas com a inevitável sensação de que a casualidade deste encontro é fruto de uma ordem que nos transcende à qual chamamos sem disfarces – VIDA.
Foi nesta “escola” que descobri o que Mark Twain chama de “segunda data mais importante”, aquela em que compreendemos a razão pela qual viemos ao mundo.
Cheguei aos Salesianos por acaso, mas rapidamente percebi que a “estranha” ordem que nos rege havia promovido este encontro e me estava a pedir para seguir um caminho de serviço.
Foi aqui que fui desafiado a pensar uma nova forma de ver o ensino artístico. Uma perspectiva ambiciosa ao nível artístico, mas especialmente ao nível da construção humana. Uma oportunidade de ver e fazer crescer “gente” capaz e preparada num contexto de família em que todos olham por todos e em que sentimos o calor dos afetos nos gestos diários mais simples. Foi neste ambiente que tive a sorte de me cruzar com gerações e gerações de “miúdos” que me fizeram acreditar neste projeto e continuar este sonho. “Miúdos” que ainda hoje tornam os dias mais fáceis e luminosos.
Queria também prestar a minha sincera homenagem a todos os que partilham comigo esta paixão e que se encontram nos mais diversos “cantos” da nossa escola. Nas salas, no pátio, no bar e em tantos outros espaços. Pessoas que tornam tudo tão mais fácil. Obrigado a todos os que fazem dos Salesianos o que são hoje e que tornam esta casa tão especial.
Antiga aluna dos Salesianos de Lisboa
No outro dia fui jantar com o meu grupo de amigas do secundário, que continua a ser o meu grupo de amigas mais próximo. Somos seis, umas ainda a acabar os estudos, outras a darem os primeiros passos no mercado de trabalho, todas em áreas distintas, cada uma a traçar o seu caminho, umas vezes mais leve e certo, outras vezes mais inquieto e sinuoso.
No fim desse jantar pensava naquilo que nos uniu: a passagem pelos Salesianos, um pedaço curto se olharmos para uma vida inteira mas tão grande numa vida ainda breve de 22 anos. Pedaço grande, desafiante e tão intensamente aproveitado e gozado, um instante de tempo que deixou uma marca única em cada uma de nós. Em mim ficou cunhada a excelência do ensino que me preparou para as aventuras que se seguiram, a exigência que me deu ferramentas para trabalhar com brio e honra, a inexcedível preocupação dos auxiliares que me fez sentir cuidada e amparada e, o mais importante, o exemplo dos professores e professoras com quem cruzei caminho e que foram inspiração e referência para procurar colocar tudo o que sou em qualquer coisa que faça, ensinando-me para além de qualquer fórmula para ser uma pessoa íntegra, com doses certas de empatia, dedicação e amor, com coragem para sonhar e empenhada na construção de um mundo melhor para se viver.
E por isso, hoje passados 4 anos de ter terminado a minha formação vejo que os Salesianos continuam comigo a cada passo que dou, através dos valores transmitidos que são a base da pessoa em que me tornei e das amizades que dão hoje estrutura (e muita alegria) à minha vida, unidas por um chão forte, uma casa comum onde pudemos crescer. Salesianos, que sorte, uma casa onde fui tão mas tão feliz!
Encarregada de Educação
Falar dos Salesianos de Lisboa é falar da parte mais feliz do percurso educativo dos meus filhos. É falar de uma escola que procura a excelência comum sem se distanciar nunca das particularidades de cada aluno.
Essa é a verdadeira essência salesiana: o jovem, a pessoa, o ser humano.
Nesta escola, não há números, há nomes. Há vidas que se sabem de cor mas que se guardam em segredo, numa envolvência em que escola e família se tornam uma só célula. Há vidas que aprendem a pensar as matérias mas também a olhar para o outro e a aprender com ele a diferença. Há Ciências e Humanidades, que se ensinam com rigor, sem esquecer que é nas Artes que o Homem se ultrapassa. Há a dimensão religiosa que transmite aos jovens a fé sublime no Criador mas também em si próprios para que nunca se percam do Caminho quando os ventos da vida sopram com força na raiz. Um aluno que aqui entra é como um bloco de mármore que todo o corpo salesiano, desde o primeiro bom-dia ao último até amanhã, esculpe amorosamente até de ele libertar a obra-prima que encerra. Foi assim que, no 12º ano, ao fim de oito anos de vida escolar, esta escola me devolveu os filhos: duas obras-primas salesianas. Se houve pedras ao longo do caminho? Claro que houve. Mas é com elas que se fazem os castelos. Esta é a minha história de mãe salesiana. Uma história que viverá sempre comigo porque o que acontece nos Salesianos de Lisboa não fica nos Salesianos de Lisboa. Leva-o cada aluno (e mãe) para sempre.