Catarina Almeida, Duarte Figueiredo, Raquel Malheiro e Gonçalo Carrondo
7 dias, 16 refeições, 20 estações de metro, 2 arranha-céus, 2 museus, 2 espetáculos, 2 missas, 1 ponte, 1 cruzeiro, muitas compras e 75km a pé, estamos de regresso”. Apesar de o meu telemóvel ter marcado 84,2 km a caminhar e a correr, é nesta longa enumeração que se resume uma viagem de finalistas épica! Com malas demasiado cheias de roupa para 5 dias e sorrisos de ânsia estampados no rosto foi assim que Portugal nos viu partir, no dia 3 de abril. Depois de 8 longas horas de voo sem pregar olho de tamanho entusiasmo estávamos em Nova Iorque, na cidade que nunca dorme.
Nos dias que se seguiram, deixamo-nos levar e perder pelas ruas e avenidas desta cidade frenética. Pelo Top of The Rock, Times Square, Subway, Brooklyn Bridge, Ground Zero, One World Observatory, Wall Street, Charging Bull, Chelsea Market, High Line, Central Park, Museum of Natural History, 5th Avenue, St Patrick’s Cathedral (com missa), Rockefeller Center, Moulin Rouge (Broadway), Gospel Choir, MoMA, Grand Central Station, The New York Public Library, NBA (New York Knicks VS Phoenix Suns), Woodbury Outlet e o cruzeiro noturno ao largo da Península de Manhattan e Estátua da Liberdade.
Assim, de todos estes lugares ímpares que visitámos, ficam as memórias e as amizades que construímos e reforçámos, que tornaram esta viagem especial e inesquecível. Com malas ainda mais cheias de roupa, souvenirs e a transbordar de memórias, aliadas a um sorriso de gratidão e genuína felicidade foi assim que Portugal nos viu regressar, no dia 9 de abril.
Por isso, não posso deixar de agradecer ao Filipe, o nosso guia, que com a sua energia inesgotável, fez de cada passo uma descoberta memorável. Ao professor Rui, pela sua boa disposição e humor refinado, sem o qual esta viagem não teria sido a mesma. À professora Mónica, cheia de vida e sorrisos contagiantes, sendo impossível não nos deixarmos levar pelo seu entusiasmo. E por último, a todos vocês, queridos amigos, uma grande obrigada!
Catarina Almeida 12T5
Como aluno dos salesianos, acho que falo por muitos quando digo que a viagem de finalistas é algo pela qual anseio desde o início do secundário. Na verdade, olhando para trás, qualquer tipo de expectativas que eu tinha foram superadas. Depois de muitos quilómetros a andar, sítios incríveis que vi, afirmo com certeza que esta viagem não tinha sido a mesma sem estas pessoas. O grupo que formámos vai ficar para a vida. Divertimo-nos muito e aproveitámos a cidade ao máximo, sempre com a ajuda do Filipe, o nosso incansável guia. Claro que a espontaneidade da professora Mónica e o sentido de humor do professor Rui foram indispensáveis, mas também seria impossível uma viagem destas sem eles. Por isto e muito mais, quero agradecer-lhes por nos terem aturado e nos proporcionarem uma viagem de finalistas tão boa e memorável.
Duarte Figueiredo 12T5
New York City: um paraíso, mil e uma amizades
Depois de tantos meses de espera para partir para aquela que seria a viajem de finalistas mais épica que a história dos Salesianos já viu, escrevo de coração a transbordar de tantos sentimentos e emoções, com os olhos rasos de lágrimas por ter de ir embora, com um sorriso de orelha a orelha na cara e com mil e uma memórias felizes, inesquecíveis, especiais e cheias de significado. Ao longo de toda a viagem, partilhámos risos, lágrimas, histórias, piadas e tantos outros momentos que tenho a certeza que todos vamos levar para a vida, assim como a amizade e a união que, de certeza, muitos de nós, senão todos, vão recordar para sempre.
Do primeiro ao último momento, diversão nunca faltou, o que contribuiu para tornar o grupo cada vez mais coeso. Desde a primeira à última longa caminhada, à subida ao Top of the Rock, às visitas ao MoMA e ao Museu de História Natural, aos passeios pela 5th Avenue, Times Square e Central Park, às missas, ao jogo da NBA e ao espetáculo na Broadway, tudo o que vivemos foi simplesmente maravilhoso, e nada menos do que absolutamente mágico. Sem dúvida, a viagem que me fez questionar, pela primeira e única vez, se não quero ir para lá viver.
De facto, é mesmo impressionante como uma viagem pode unir pessoas e criar e fortalecer amizades. Todos os dias éramos recebidos com um sorriso e um “bom dia” cansado, mas feliz, de todos os alunos, professores e, claro, do guia, que fomentou e acompanhou de perto a nossa transformação de Lisboetas a verdadeiros New Yorkers sem vontade de voltar a Portugal, o que contribuiu para a constante boa disposição que se viveu não só durante toda a viagem, mas também em ambos os voos.
Com certeza, é uma viagem que nunca vou esquecer, por diversas razões. Efetivamente, vou guardar comigo tudo o que aprendi, vi, ouvi e, sobretudo, vivi, e não podia estar mais feliz por tudo o que partilhei com tantas pessoas maravilhosas ao longo destes dias, desde os risos até doer a barriga, às emoções à flor da pele, às caminhadas de fazer doer os pés e as pernas e ao frio que nos fazia deixar de sentir as mãos e o nariz.
Assim, como é evidente, não podia deixar de fazer um agradecimento especial à Professora Mónica, ao Professor Rui e ao Filipe, pela paciência, boa disposição, diversão sem fim, momentos inesquecíveis, como a saga da bola de cristal, mas principalmente por terem aceite acompanhar-nos neste momento tão especial desde o primeiro ao último minuto e por serem, cada um de vocês, um verdadeiro icon em todos os sentidos do adjetivo. Sem vocês, não teria sido a mesma coisa. Obrigada por me levarem a ver e conhecer o mundo e por estarem sempre de braços e coração abertos.
Por fim, agradeço também aos meus colegas e amigos, com quem partilhei estes momentos fantásticos, desejando que, de alguma forma, voltemos a animar a baía de Manhattan como naquela noite maravilhosa do dia 7 de abril de 2025. “I will follow Him” dos Olivais para Lisboa, de Lisboa para Manhattan, e de Manhattan para o mundo. Foi mágico, foi inesquecível.
Concluindo, (in)felizmente, “7 dias, 16 refeições, 20 estações de metro, 2 arranha-céus, 2 museus, 2 espetáculos, 2 missas, 1 ponte, 1 cruzeiro, muitas compras e 75km a pé depois, estamos de regresso. Isto não foi Sal, foi BIG. BIG APPLE.”
Raquel Malheiro, 12ºT1
Na última semana, tivemos o privilégio de visitar Nova Iorque em viagem de finalistas. Viver “A cidade que nunca dorme” foi uma experiência verdadeiramente enriquecedora para todos nós. Com um roteiro fantástico e elaborado de forma especial, pudemos visitar os pontos mais emblemáticos da “Big Apple”, sempre em grande diversão.
O conceito foi reimaginado e comprovou que uma viagem de finalistas pode ir muito mais além do habitual. A disponibilização de um plano alternativo abriu portas a que todos os participantes deste evento pudessem usufruir de uma semana feita à sua medida e com atividades do seu interesse. Do meu ponto de vista, é importante que o colégio continue a tornar este sonho possível. Se não fosse este programa, eu nunca teria participado numa viagem de finalistas que me agradasse. Em relação a isto, penso que não falo só por mim, mas pela maioria dos meus colegas que embarcaram nesta aventura e por outros que também desejam vir a embarcar.
Acredito, verdadeiramente, que esta viagem ficará viva nas nossas memórias por muito tempo. Contudo, penso que tal não teria acontecido se não tivéssemos sido um grupo tão unido. Efetivamente, a companhia foi uma parte fundamental da experiência!
Considero extremamente importante agradecer à administração e direção do colégio, assim como aos meus pais, por me terem proporcionado uma oportunidade tão singular.
Por fim, gostaria de agradecer aos professores Rui Sousa e Mónica Henriques, assim como ao nosso guia Filipe pelo apoio e por nos terem acompanhado nesta viagem e a terem tornado ainda mais especial.
Mais uma vez obrigado a todos por esta viagem, sinto-me eternamente grato pois cumpri um sonho que parecia impossível. “Isto não foi Sal, foi BIG. BIG APPLE!”.
Gonçalo Carrondo