Carlota Fernandes, Joana Teixeira, Madalena Pinto, Leonor Calvão Silva e Rita Gallo
No dia 29 de abril tive a oportunidade e a honra de participar na edição deste ano da Cimeira das Democracias, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
Esta instituição, no contexto do Dia Aberto da Licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais, organiza uma simulação de uma grande Assembleia de Estados Democráticos em que são representados os interesses e perspetivas de diferentes países. A minha delegação, formada por cinco alunas da turma 12.º H1, representou os Países Baixos. Como tal, tivemos a possibilidade de dialogar com um membro da embaixada, o que foi, sem exageros, algo incrível, pois partilhou connosco o seu percurso e deu-nos dicas caso queiramos seguir a carreira diplomática.
A Cimeira, propriamente dita, iniciou-se com uma Assembleia Geral onde foram lidas as Declarações de Estado e ficámos a conhecer a posição de cada país quanto ao tema deste ano: “Migrações: Desafios e oportunidades”, um tema atual e complexo que permite a reflexão, exercitar o espírito critico e a capacidade de resolução de problemas.
Não poderia deixar de destacar a intervenção inicial do Presidente do Conselho Nacional para as Migrações e antigo Comissário Europeu, António Vitorino, que incitou os presentes a prestar atenção à realidade, à necessidade de garantir migrações regulares, ordeiras e seguras e ao facto de tal só ser possível se se fomentar a cooperação internacional. Como o Papa Francisco afirmava, “cada migrante é um ser humano”, pessoa vulnerável a quem é preciso garantir bem-estar ao mesmo tempo que se atenta na segurança nacional.
De seguida, cada membro da Delegação seguiu para uma das cinco comissões: Governabilidade e Constitucionalidade; Política Externa e Cooperação Internacional; Educação, Integração e Cidadania; Economia, Sustentabilidade e Trabalho; Gestão e Controlo de Fronteiras, da qual fiz parte. Nesta última, o debate foi enriquecedor e estimulante, várias propostas foram apresentadas, com ideias novas e reais, elaboradas para aumentar a segurança, sempre tendo em conta o interesse dos vários países. Foi aprovada a Resolução final de fomentar a criação de um mecanismo de controlo Border AI, de cruzamento de dados na direção de fluxos de refugiados. Este representaria uma Oportunidade para melhor cruzar dados biométricos (reconhecimento facial, retina e impressão digital), registos criminais e as necessidades laborais de cada Estado-Nação, com intuito de reforçar as economias de cada um, respeitando a sua soberania, segurança, fluidez e o controlo de fronteiras, reduzindo as possibilidades de expansão de redes de tráfego humano. O mecanismo de controlo incorporaria as necessidades laborais de cada Estado-Nação, dando prioridade aos refugiados, conforme o seu grau académico, atribuindo-lhes postos de trabalho em projetos sociais ou outros sectores laborais. Esta resolução, juntamente com as outras elaboradas pelas restantes comissões foram votadas e aprovadas na última Assembleia, ao fim da tarde, dando corpo ao Documento Final.
Em suma, foi um dia muito bem passado, com bastante trabalho feito, mas também divertido, em que fomos otimamente recebidas e aproveitámos as refeições para conhecer novas pessoas!
Agradeço à Professora Celeste Vinhas, que iniciou este projeto connosco na Cimeira da Segurança, em dezembro, e à Professora Paula Bessa, que nos acompanhou nesta edição, por esta oportunidade e aconselho outros alunos a que, quando surgir a hipótese, participem para ficarem a perceber como funciona uma Democracia e como são regulamentadas as relações entre as várias nações.
Carlota Fernandes 12.º H1
Tive a oportunidade de participar na Cimeira das Democracias, organizada pela Universidade Católica de Lisboa, a 29 de abril. Foi um dia muito enriquecedor, que reuniu representantes do corpo diplomático, alunos, professores da Universidade e jovens interessados em debater os desafios e oportunidades das democracias atuais.
A Cimeira teve início, logo pela manhã, com a sessão de abertura, conduzida pela Diretora do Instituto de Estudos Políticos, Professora Mónica Dias, seguida pelo coordenador da licenciatura, Professor Orlando Samões, e pelo vice-reitor, Professor Peter Hannenberg. Adicionalmente, houve uma intervenção do Presidente do Conselho Nacional para as Migrações, Dr. António Vitorino, e foram apresentadas as Declarações de Estado dos diferentes países representados.
Além das reuniões e debates em comissões especializadas, a meio da tarde houve a possibilidade de assistir a uma Aula Aberta do Professor Orlando Samões, seguida da Assembleia Geral, onde ocorreu o debate final e as apresentações das moções e respetivas votações.
Em geral, foi uma experiência extremamente enriquecedora, tanto em termos académicos, como pessoais. Saí da Cimeira das Democracias não apenas com novas perspetivas, mas também com uma maior motivação para participar ativamente no debate público e curiosidade sobre o mundo que me rodeia. O evento também proporcionou momentos de interação informal durante os intervalos para café e almoço, onde foi possível conversar com outros participantes e alunos que partilharam os seus conhecimentos.
Joana Teixeira 12.º H1
No passado dia 29 de abril participámos na Cimeira das Democracias, organizada pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, sob o tema “Migrações: Desafios e Oportunidades”, como representantes da Delegação dos Países Baixos.
Foi-nos dada a possibilidade de ter um encontro com elementos do corpo diplomático, durante o qual pudemos conversar informalmente com uma representante da Embaixada dos Países Baixos em Portugal, que nos permitiu conhecer melhor o funcionamento diário de uma embaixada e o papel dos diplomatas na construção das relações internacionais. Seguiu-se a sessão de abertura da Cimeira, com intervenções da Professora Mónica Dias, do Professor Orlando Samões, do Professor Peter Hannenberg e do Dr. Alfredo de Sousa Jesus, Diretor do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal. A sessão contou ainda com a presença do Dr. António Vitorino, que apresentou uma reflexão aprofundada sobre o tema da cimeira, seguida de uma sessão de perguntas e respostas.
Durante a manhã, cada uma das 32 delegações participantes apresentou a Declaração de Estado do seu país relativamente ao tema das migrações. Após o intervalo, cada delegação foi distribuída pelas diferentes comissões temáticas. Em cada comissão, os representantes debateram as necessidades e perspetivas dos países participantes, com o objetivo de elaborar moções conjuntas a serem votadas em Assembleia Geral, durante a tarde.
Assistimos também a uma Aula Aberta do Professor Orlando Samões, onde foram abordadas diversas áreas do curso de Ciência Política.
A Cimeira das Democracias foi, tal como esperado, uma experiência enriquecedora, tanto a nível académico como a nível pessoal. Durante um dia longo e trabalhoso, cheio de apresentações e debates, pudemos explorar a temática das migrações. Assim, foi realçada a necessidade de criar soluções sustentáveis e globais para um problema que cada vez mais afeta não só muitos países, mas cada um de nós. Consideramos que aprendemos muito, quebrámos preconceitos e tornámo-nos mais cientes de que este problema emergente necessita urgentemente de ser resolvido, e que a mudança não pode passar por decisões radicais, mas por reformas aliadas a um diálogo constante.
Leonor Calvão Silva e Rita Gallo 12.º H1
Estive presente na Cimeira das Democracias com as minhas colegas Carlota Fernandes, Joana Teixeira, Leonor Silva, Rita Gallo e a Professora Paula Bessa. Foi um dia bem preenchido, que começou às 9:00 e acabou já depois das 18:30.
Foi um desafio para mim debater com pessoas que não conhecia, para chegarmos a um consenso sobre uma proposta que agradasse a todos os países.
Nunca tinha participado neste tipo de atividade, ao contrário das minhas colegas que estiveram na Cimeira da Segurança, e gostei bastante da experiência.
Madalena Pinto 12.º H1
