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I.C.L.C. | fora da sala, dentro da história!

Joana Nogueira, João Pereira e alunos do sexto ano

Terminaram as visitas de estudo ao Museu do Teatro Romano e à Casa dos Bicos, realizadas pelas turmas do 6.º ano dos Salesianos de Lisboa, no âmbito da disciplina de Introdução à Cultura e Línguas Clássicas. Ao longo dos últimos dias, todos os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de perto dois espaços emblemáticos da história e da cultura de Lisboa, concluindo assim mais um ciclo de visitas de estudo com grande entusiasmo e sucesso.

Estas saídas pedagógicas permitiram que os alunos complementassem os conhecimentos adquiridos em sala de aula, observando diretamente vestígios da época romana e compreendendo melhor o modo de vida, a arte e a arquitetura da antiga cidade de Olisipo. A visita à Casa dos Bicos, que integra também o Núcleo Arqueológico e a Fundação José Saramago, ajudou os estudantes a estabelecer ligações entre o passado e o presente, mostrando como a história continua viva no património da cidade.

Mais do que momentos de aprendizagem, estas experiências representam uma forma de aprender fora da sala de aula, estimulando a curiosidade, a observação e o espírito crítico. Permitem ainda desenvolver o convívio, a autonomia e o sentido de grupo entre colegas e professores, tornando o processo educativo mais dinâmico e enriquecedor.

Com estas visitas, completa-se mais uma iniciativa de descoberta e aprendizagens vividas fora da sala de aula, mostrando que conhecer o mundo que nos rodeia é, também, uma forma importante e entusiasmante de aprender.

Joana Nogueira e João Pereira

Alguns testemunhos…

Eu gostei muito da visita ao teatro romano, pois além de termos feito alguns teatros com os grupos com que estamos a trabalhar na aula o projeto “Mitos no palco” na sala do Museu, também fizemos pequenas representações muito engraçadas mesmo nas ruínas do teatro.

Depois fomos à Casa dos Bicos, onde vimos logo à entrada uma oliveira que veio da aldeia de José Saramago em sua homenagem, uma pata de um elefante relacionada com um dos livros dele chamado A viagem do elefante e uma frase escrita no chão do livro Memorial do Convento.

Dentro da Casa dos Bicos aprendemos que os romanos faziam um molho típico, o garum, e vimos as cetáceas, que era onde conservavam o peixe. Aprendemos que a arquitetura da casa era feita assim com bicos porque o dono queria que parecessem diamantes, mas as pessoas foram chamando Casa dos Bicos e assim ficou.

Eu gostei muito desta visita ao Teatro Romano e à Casa dos Bicos.

Mariana Saraiva, 6.º F

No museu do teatro romano, eu adorei todas as atividades, principalmente a do teatro. Depois de lá ter ido, sinto-me com mais confiança e menos vergonha e medo para fazer o projeto do teatro “Mitos no palco”, ou seja, a visita ajudou-me a compreender melhor e fez-me gostar mais da atividade que vou fazer em sala de aula.

Na Casa dos Bicos, gostei muito de ver as cetáceas onde muito peixe era conservado. Também vimos ânforas que serviam para transportar alimentos e não só.

O que mais gostei foi de ver objetos que conseguiram encontrar após o terramoto.

Leonor Lopes, 6.º F

Eu achei que valeu muito a pena termos ido ao Museu do Teatro Romano e à Casa dos Bicos porque aprendemos muitas coisas novas. Na Casa dos Bicos, por exemplo, aprendemos o que é o garum, que é um molho de peixe. Vimos a arquitetura da casa e ficámos a saber que no primeiro andar funciona a Fundação José Saramago. Vimos a oliveira vinda da aldeia dele e também a pata do elefante alusiva a um dos livros que escreveu. Na minha opinião, a Casa dos Bicos é a casa que tem a arquitetura mais gira que eu já vi!

E no Museu do Teatro Romano vimos onde ficavam os atores, o público, vimos que havia partes da plateia dedicadas a certas classes sociais e também aprendemos muitas palavras em latim.

No Museu do Teatro Romano até tivemos oportunidade de experimentar fazer um teatro, como faziam na altura.

Índia Lopes, 6.º G

No dia 9 de outubro, os alunos do sexto G e do sexto B partiram para uma visita de estudo à Casa dos Bicos e ao Museu do Teatro Romano.

Na Casa dos Bicos concluí que a arquitetura era diferente com bicos por toda a parte de fora da casa. Eu gostei muito de ver pedras históricas que faziam parte de uma das muralhas que protegeu Lisboa. A guia disse que o resto da muralha estava subterrada e isso deu-me curiosidade para descobrir o resto da muralha.

Já no Museu do Teatro Romano, eu gostei de pisar o palco e de sentir-me mesmo um romano de há dois mil anos a ir ver um teatro. Para mim essa parte foi a mais interessante e que me marcou mais.

Gustavo Pereira, 6.º G

Fui com a minha turma ao Museu do Teatro Romano. Gostei muito desta visita de estudo, pois nunca pensei que após dois mil anos aquele teatro, que foi tão importante naquela altura, ainda estivesse em tão bom estado. Também gostei muito de aprender sobre onde os diferentes tipos de pessoas se sentavam no teatro, de acordo com a sua posição social, e também a sua história, pois acho que me vai inspirar no trabalho de representação de mitos que estamos a fazer em sala de aula. Fiquei espantado com o nome antigo da cidade de Lisboa “FELICITAS IVLIA OLISIPO”!

No Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos, achei interessante a conservação do peixe nas cetárias, que depois serve para fazer o garum, porque nunca tinha ouvido falar deste molho. Achei peculiar a arquitetura da casa e também a questão de ter havido naquele lugar uma muralha e ainda ser possível ver parte dela!

Ter visto junto à casa a oliveira da aldeia de José Saramago e a referências aos seus livros, como a pata do elefante e a frase do Memorial do Convento, fez-me querer ler, no futuro, as suas obras.

Afonso Pereira, 6.º D

Na disciplina de ICLC, começámos a criar peças de teatro a partir de mitos, o projeto “Mitos no palco”. Assim, fomos ao Museu do Teatro Romano, onde aprendemos muito sobre a vida quotidiana dos romanos em Lisboa, mais concretamente em FELICITAS IVLIA OLISIPO. Gostei muito do museu e acho que a visita foi útil para a disciplina. A visita também incluiu a Casa dos Bicos. Esta casa, com uma fachada peculiar, está dividida em duas partes: a Fundação José Saramago e o Núcleo Arqueológico. À entrada, no exterior, existe uma pata de elefante no chão, uma oliveira e uma frase gravada no chão, tudo relacionado com a vida e obra de José Saramago. Dentro da casa, existem ruínas e elementos da cidade romana, como as cetárias, onde era posto peixe para fazer o garum. No geral, achei a visita interessante para amantes de História e não só!

António Mota, 6.º D

O primeiro sítio que a turma visitou foi o Museu do Teatro Romano: um lugar recheado de informação e conhecimentos. Gostei muito deste sítio, pois mostraram-nos várias coisas interessantíssimas, desde o antigo teatro ao molho de peixe garum. A minha parte favorita foi quando estivemos a interpretar um tema ao nosso gosto dentro das ruínas do teatro e fez-me lembrar o trabalho de grupo “Mitos no palco” que estamos a fazer em sala de aula.

Em seguida, fomos visitar o Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos, que se encontra por baixo da Fundação José Saramago, onde nos foi mostrado o novo livro de banda desenhada Astérix e Obélix na Lusitânia, o garum, as cetárias onde este era produzido, a arquitetura da casa e as ruínas de uma muralha romana. Do lado de fora da Casa dos Bicos, havia também uma oliveira vinda da aldeia onde José Saramago vivera, uma pata de elefante alusiva a um dos seus livros e a última frase do Memorial do Convento.

Foi uma visita muito interessante e, na minha opinião, as visitas de estudo fazem falta, pois ajudam-nos a aprender fora do âmbito escolar e de forma mais divertida.

Maria do Mar Gomes, 6.º A

Eu considero que fazer este tipo de visitas de estudo é mesmo importante. Nós estamos numa idade em que temos de “ver para acreditar” e é incrível a sensação de dar matéria na sala e depois poder vê-la e senti-la na vida real. Quando nós estamos na sala a dar matéria, acaba por ser diferente porque a história grega e romana é tão espetacular que, muitas vezes, é difícil de acreditar e com estas visitas podemos perceber que todos os factos históricos que a magistra diz foram realmente verdade! Penso também que, com a ida a museus e sítios fora da escola, os alunos ficam mais encantados e acaba por ser menos monótono.

Eu gostei bastante do Teatro Romano, pois além de ficarmos a conhecer a história, fomos mesmo ao palco do teatro, o que foi incrível! Que privilégio é poder estar no meio de pedra com cerca de dois mil anos! Eu achei fascinante e, para melhorar, nós fizemos uns mini teatrinhos que ficaram mesmo giros!

Já na Casa dos Bicos, o guia partilhou várias curiosidades, mas acabou por não ser tão interativo.

No final, fiquei mesmo feliz, pois todos os guias foram muito simpáticos e engraçados e consegui retirar muita informação destes dois lugares.

Yasmin Martinho, 6.º A

Eu acho que a visita ao Teatro Romano foi importante, pois aprendi muito e até apresentei um tema à turma. Percebi as dinâmicas da época e muito mais e também gostei da visita. Nós fomos ver o Teatro Romano, pois estamos a apresentar mitos na aula.

Na Casa dos Bicos aprendemos o que era a conserva do peixe na altura, como era feito o garum e chegámos também a ver os restos de uma muralha. Também vi uma oliveira em homenagem a José Saramago e uma pata de um elefante no exterior do edifício.

Gostei da visita e acho importante que continuemos a ter estas visitas, pois ajudam-nos a compreender melhor como eram as coisas antes.

Hugo Agostinho, 6.º H

Eu gostei muito de visitar o Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos. Achei que esta experiência foi muito gira, pois aprendi várias coisas. O nosso guia era bastante simpático e explicava muito bem. Também gostei de perceber como é que eram as muralhas e de as ver e percebi como se fazia o garum, que era um molho utilizado para cozinhar.

No Museu do Teatro Romano, a experiência foi muito engraçada. Fiz uma atividade que foi uma ótima ideia! Eu estive onde era o antigo Teatro Romano. Dramatizámos um teatro, o que foi muito importante para perceber o que se passava naquele local e também para treinar, pois vou ter de fazê-lo para a avaliação na disciplina de ICLC.

Gostei de poder cheirar o garum, mas deixo um conselho: não cheirem!

Recomendo a todas as pessoas que gostam de ICLC a irem visitar estes locais! Gostei muito de lá ir!

João Pina, 6.º H

Eu fui ao Museu do Teatro Romano e vi como já era muito antigo e estava em ruínas. Também fizemos exercícios de expressão dramática no meio das ruínas com mais de dois mil anos!

Fomos também à Casa dos Bicos onde inicialmente morava Brás de Albuquerque. Esta casa tinha uma lenda que dizia que em cada canto da casa havia um diamante. Na parte de baixo da casa pudemos ver cetárias que são tanques onde os romanos punham peixes e o guia explicou-nos que eles fabricavam garum que era um molho que os romanos usavam. Nos outros pisos, atualmente, está a Fundação José Saramago.

À frente da casa existe uma pata de elefante alusiva ao livro A Viagem do Elefante e uma frase do Memorial do Convento que é a seguinte “Mas não subiu para as estrelas, se à Terra pertencia” dedicada à memória de José Saramago.

Joana Cunha Ferreira, 6.º E

A minha turma foi a uma visita de estudo de ICLC e fomos à Casa dos Bicos. O homem que a mandou construir chamava-se Brás de Albuquerque. A casa chama-se assim, pois quem por lá passava ficava fascinado com a fachada, que tentou imitar a forma de vários diamantes em pedra, e diz a lenda que, quando a casa foi construída, puseram um diamante em cada canto, mas depois do terramoto desapareceram. Nós também fomos ao Teatro Romano, onde fizemos vários teatros como se estivéssemos a viver naquele tempo, tal como os romanos. Foi como se estivéssemos a ter uma aula de expressão dramática. Foi muito giro, muito divertido e muito inteligente da parte da magistra ter nos levado a fazer esta visita. O meu grupo fez um teatro em que nós éramos romanos a cozinhar. 

Eu achei que foi uma experiência única porque no Teatro Romano normalmente não podemos circular na parte das ruínas. Adorei e espero que tenhamos mais visitas de estudo!

Vera Medeiros, 6.º E

Eu acho que a visita de estudo foi muito divertida!

No museu do Teatro Romano, conseguimos aprender mais sobre como funcionava o teatro na altura dos romanos, por exemplo, onde é que cada pessoa se sentava para ver o teatro, se as personagens utilizavam máscaras e como é que representavam, entre outros aspetos. No final, criámos um teatro em grupos utilizando acessórios e fingimos que éramos romanos.

Já na Casa dos Bicos, aprendemos um pouco mais sobre o terramoto de 1755, sobre a arquitetura da casa e como é que ficou depois do terramoto. Ficámos a saber que a Fundação José Saramago fica por cima do Núcleo Arqueológico e vimos do lado de fora a pata de elefante que é uma referência ao livro A Viagem do Elefante.

Concha Netto, 6.º C

Eu gostei da visita de estudo ao Museu do Teatro Romano e à Casa dos Bicos porque ficámos a conhecer mais sobre o passado de Lisboa.

No Museu do Teatro Romano, estivemos no palco mais antigo de Lisboa e foi bom percebermos como era antigamente para aplicarmos alguns desses conhecimentos no nosso trabalho “Mitos no palco”.

Na Casa dos Bicos, deram-nos a conhecer o garum, que era uma pasta de peixe, e as cetárias que era onde se fabricava. A Casa dos Bicos tem nos pisos de cima a Fundação José Saramago. À frente da casa pudemos ver uma oliveira que veio da aldeia dele, a pata de um elefante relacionada com o livro A Viagem do Elefante e uma frase retirada do livro Memorial do Convento.

Maria Margarida Marques, 6.º C