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 “Isto de ser finalista”

Sendo a quarta irmã mais nova, em cinco, não sei bem o que é ser a mais velha em qualquer tipo de situação. E, de repente, faço parte do 12º ano, dos finalistas, dos “mais velhos”! É uma sensação um bocadinho estranha e penso que ainda não me habituei completamente a ela. Sempre tive essa ideia, longínqua, do último ano de escola, mas nunca pensei que chegasse tão rápido. Mas enfim, chegou, e é para aproveitar!

Ser finalista nos Salesianos de Lisboa torna o próprio conceito ainda mais especial, porque o espírito que aqui se vive é único. O colégio também sabe que é o último ano em que ainda nos podemos considerar “crianças”, antes de entrarmos na faculdade onde, realmente, começamos a (tentar) definir o resto da nossa vida. E, por isso mesmo, neste ano somos mais mimados que todos (e isso sabe muito bem!).
Percebemos que alguma coisa mudou quando, pela primeira vez, é connosco que falam sobre a viagem a Cabo Verde, sobre as festas, sobre o baile… aí sabemos que chegou definitivamente a nossa vez! Estes acontecimentos deixam de ser especulação, para começarem a estar cada vez mais próximos…

Esta noção, para mim, vem acompanhada de boas expectativas. De facto, mal posso esperar pela viagem de finalistas, porque é, sem dúvida, um sonho fazer uma viagem com tantos amigos e tantas outras pessoas da nossa idade ainda por conhecer! Ainda por cima num destino como Cabo Verde! Também estou ansiosa pelas festas, onde vemos todo o 12º ano “bem-vestido”, onde preparamos as atividades, onde somos nós os grandes responsáveis por tudo! E pelo baile, em que juntamos não só os amigos como a família, e por escrever o testemunho onde posso agradecer a tantas pessoas que me fizeram tão feliz nesta escola…ou seja, para todos estes momentos tenho grandes expectativas de que sejam, cada um à sua maneira, inesquecíveis! 

Para além disso, sei que como finalistas também temos responsabilidades acrescentadas com a escola e os outros alunos. Somos nós que temos de dar o exemplo, tal como noutros anos nos pudemos guiar pelos respetivos finalistas. E isso é uma coisa boa, porque podemos retribuir o valor que a escola nos dá de uma maneira que chegue a todos os alunos!

Resumindo, aquilo que prevejo para este ano é que seja um dos melhores da minha vida, como já provou ser para tantos outros alunos! E acredito estar no sítio certo para que isso possa acontecer! 

Catarina d’Orey | 12º Ano